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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Divagando...

Desenvolver um texto é muito complicado para mim. E não digo isso porque ache difícil encontrar um assunto sobre o qual gostaria de falar e sim porque tenho grande preocupação em ser entendida, sem margem para interpretações errôneas.
Refletindo sobre isso, um estalo me veio a cabeça... como um raio de sol, depois de longos dias frios e chuvosos.
Elizabeth Gilbert fez a observação que me deu essa rajada de sol ao constatar a sublime diferença entre os napolitanos e demais italianos, em seu livro "Comer, rezar, amar" .
Na passagem em questão ela estava estasiada com toda a atmosfera do lugar (Nápoles), mas o que mais a impressionou, foi como um povo de modos alterados, com dialeto próprio e linguagem volúvel, permeada por gírias e expressões pouco compreensíveis, conseguia se fazer entender .
Sua dedução?
Eles querem que você os entenda... Ora bolas!
Foi assim que resolvi traçar minha própria teoria sobre linguagem escrita.
Quando eu era ainda adolescente, tinha uma amiga que escrevia seu diário em códigos e quando digo códigos, pense em criptografia.
Até hoje eu não sei se ela tinha segredos inconfessáveis ou se apenas não confiava em sua mãe. Mas esse não é o caso, onde eu quero chegar é que seu método era perfeito para o público que ela pretendia atingir.
O autor pode escrever claramente e ser absolutamente complexo, ou escrever complexamente e ser absolutamente claro, não importa, o que realmente importa é quem vai entender o que ele está escrevendo.
Captou?
Então vc é o meu público.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Jogando conversa fora

Meu mico (micro da casa da Beth) pifou, então tá complicado para acessar a internet fora do trabalho, embora meu companheiro de trabalho (micro do trabalho da Beth) esteja em manutenção, tenho acesso em outra estação, então ainda tenho um jeito de dar uma geral na rede, mas é tão estranho... não fico à vontade... meu cantinho ali dentro me deixa mais segura e não me sinto exposta, aqui fora fico inibida, acho que porque a todo momento tenho que interromper o que estou fazendo e lembrar de sair da página sob o risco de algum intrometido vir ver o que estou aprontando... ah... é chato, não sei explicar.
O que quero comentar é que tenho acompanhado os blogs dos amigos e espero aprender a relatar o dia a dia de forma mais descontraída, ainda que compromissada com o objetivo do blog, não desistam de mim !!!

Atendendo a pedido_, mudei o fundo do blog... que eu tinha mesmo intenção de mudar, mas não o tinha feito por preguiça. Gostei muito do resultado e não pretendo trocar tão cedo.

A Wal ta de mudança e a Isabella finalmente vai ter um quarto só dela como há muito desejava. Não sei como vou contribuir para a decoração, acho tão difícil a idade dela, tô pensando naqueles murais de chapa, para colocar fotos... mas ainda não tenho nada certo. Vou esperar que as coisas estejam em seus lugares para finalmente decidir.A casa é ao lado do atelier, que vai ser apliado ganhando mais uma sala então o progresso é duplo.
Estou super feliz por elas, embora preferisse que viessem morar perto de mim, mas se não deu, paciência... As vezes penso que é melhor manter um pouco de distância. (Nem preciso comentar porquês)

Ontem o Roberto (ex-marido) esteve aqui na loja e de imediato lembrei da Soraya, (rindo muito agora) vou explicar...
O caso é que a Sora é uma figura, e ainda antes de entrar numa fria (ir para o Canadá) ela me contou um de seus prazeres secretos e inconfessáveis, o qual eu mesma classificaria como fútil, porém verossímil.
Na ocasião, ela me falava da felicidade implícita que havia vivenciado ao encontrar um ex-namorado garanhão e constatar que os anos foram muito generosos com ela, pois o tal ex, agora careca, gordo e pançudo, mau podia ser reconhecido tamanha a mudança.
Na verdade os anos não foram lá muito generosos comigo, mas me deram o alento de que as coisas poderiam estar muito piores... auahuahuhauhua
Chora de rir vc também Soraya, que eu tenho certeza que vc lembra dessa história!!!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Imagens falam

Finalmente consegui dar minha indentidade ao blog, fazia um tempão que tentava montar uma imagem que tivesse a minha cara e finalmente consegui.
O engraçado foi que o mais difícil, que era conseguir uma imagem de fundo que tivesse tudo a ver com a idéia do blog e ela estava todo o tempo no fundo do meu blog de revendedora.
Fiquei muito feliz com o resultado e espero que seja mais um incentivo para aumentar meu volume de postagens.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A cidade do sol

A Soraya é minha incentivadora de leitura, então sempre que começo a ler um novo livro peço que ela dê suas considerações, o que me dá fôlego para seguir adiante.
Como boa incentivadora, ela nunca me conta o desfecho da história, mas me dá aquilo que um leitor não muito assiduo precisa para se interessar, sem no entando quebrar a expectativa quanto ao que virá a seguir.
Minha última consulta foi sobre o famoso "A cidade do sol" de Khaled Hosseini, minha única advertência é que quando ela disse que era muito triste, eu não captei o QUANTO triste ele seria.
Aliás, convulsivamente triste, eu emprestei minha filha pra terminar a leitura e chorei a maior parte do livro. Tudo bem que como meu pai diria, "eu choro vendo propaganda de margarina", mas alguém há de concordar comigo que esse livro dói fisicamente e faz a gente refletir moralmente questões de civilidade e humanidade. Mescla fatos reais e ficção fazendo com que pareça que a história é real.
Adorei a leitura apesar de tudo, acho que a Mariam merecia uma sorte melhor e eu mesma teria dado fim ao Rachid se estivesse por perto.
Ótimo final na medida do possível.