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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Inteligência emocional

Eu fico com muito medo de recomendar livros, porque o que cada um tira para si de uma leitura é completamente pessoal.
Esse livro é a revelação de que ainda que não sejamos a projeção perfeita que fazemos de nós mesmos, ainda temos como último recurso a opção de mudar, em qualquer idade e nas mais adversas situações, porém de maneira consciente.
Temos o hábito de colocar os sentimentos no automático e esse conceito era o mais difícil de assimilar no meu caso, porque nunca me dei conta do quanto estigmatizava algumas pessoas, gerando aversão e repulsa incondicional, invalidando todas as qualidades que pudessem apresentar e como esse comportamento contraproducente, parecia fazer todo o sentido pois nunca atentei para a sua verdadeira origem, e a origem poderia estar vinculada a um fato isolado, enterrado nos confins do meu falho julgamento interno.
Outro aspecto importante do livro, na minha opinião, é o enfoque da empatia (habilidade de colocar-se no lugar do outro), os benefícios de não julgar precipitadamente e como trabalhar essa característica nas crianças.
O que me agradou particularmente, foi o a abordagem científica da evolução do cérebro humano e seu funcionamento, os mecanismos que interferem na percepção da realidade e a proposta de uma nova metodologia escolar, afim de não perpetuar traços patológicos de personalidade.
É uma leitura interessante para pais e educadores, mas recomendo sobretudo aos que procuram o auto-conhecimento e o enriquecimento das relações pessoais.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

De olhos vermelhos, de pelo branquinho...

-Feliz Páscoa mamãe!!!

Foi assim que eu acordei nessa manhã especial, mas o contrário do que eu suspeitava, ela não correu a casa procurando uma surpresa do coelhinho. Ficou um tempão assistindo a casa do mickey e eu já estava a ponto de pedir que ela fosse até a cozinha pegar um copo de água pra mim quando finalmente ela lembrou de um ovinho que estava na geladeira (presente do Cícero) e que eu disse que ela só poderia abrir na manhã de páscoa.
Na noite anterior a casa estava uma bagunça, já que eu resolvi que ao invés de passar o feriado limpando a casa, iríamos passear um pouco. Enfim, o cenário não estava agradável para essa data especial...
Também não consegui sair sozinha para comprar um ovo para ela, então deleguei a tarefa a Vaninha, que junto com a Wal, se encarregaram do problema maior.
Chegaram por volta de uma da manhã e foi então que me finalmente me inspirei a dar aquela geral no ambiente...


Valeu a pena, quando chegou no meio da escada, voltou com os olhos arregalados:
-Desce comigo mamãe, tem pegadas na escada e uma cesta cheia de chocolate... Acho que o coelhinho encontrou nossa casa dessa vez.

Ela ficou radiante com os ovos espalhados pela sala, olhava todos os detalhes, satisfeita com a surpresa do coelhinho, mas astuta e investigativa, indagava porque ele não teria ido até seu quarto, como a casa estava tão arrumada, por onde ele havia entrado e como teria saído.
Convencida com meus argumentos, abriu todos os ovos, brincou com todos os brinquedos e pediu que eu ligasse para a Isabella, para compartilhar sua experiência emocionante.

Foi assim nossa manhã de Páscoa perfeita.