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sábado, 30 de maio de 2009

Em obras


Finalmente resolvi fazer umas mudanças em casa, jogar fora todas as tralhas, organizar coisas que estão me incomodando, pintar, customizar, reciclar, limpar, renovar...
Complicado é manter o foco, já que a Tatá não me dá um tempo. Acho que perdi a paciência com ela umas três vezes só coma pintura de uma parede que eu prorroguei por pelo menos seis meses, fiquei com pena, porque ela só queria brincar de fazer sujeira e eu queria fazer a coisa direito.
Quando eu já comecei a ficar bem nervosa mesmo com a tinta ficando fora de controle, resolvi botar ela de molho, deixei no banho até eu conseguir terminar a pintura, só que isso não a impediu de ficar me chamando de cinco em cinco minutos, quando finalmente desistiu de me chamar, fui atrás pra ver o que estava aprontado, mas ela havia adormecido na bacia, dormiu mesmo, e eu até que estava gostando, só que quando eu chamei ela despertou pra sempre e acabou com a minha alegria, bora lá lavar a roupa, e bora lá minha sombra arrastando o edredom no chão sujo... tem dó!!!
Mais uma bronca pra coleção, eita mãe estressada!
Não pense que foi o fim dos contratempos, no dia seguinte a continuação da pintura, só que dessa vez a tinta era uma porcaria e nem na metade da primeira demão eu já estava de a pá virada (já pensou né? Pobre Ágatha...)
Pois é... dispensei ela de novo, só que dessa vez ela não topou tomar banho, ficou por ali esperando uma brecha pra fazer arte, ahaha, depois que passa a raiva dá pra rir, mas quando eu estava lá na terceira demão e a parede não dava nem mesmo a esperança de ficar razoável eu percebo o risco que a moleca correu.
Balanço geral, a primeira parede ficou boa, fiquei bem satisfeita, mas a segunda, ficou um lixo e vou esperar até o fim de semana para dar outra demão na esperança que fique pelo menos razoável, ainda assim o ambiente ganhou luminosidade e com a nova posição dos móveis, ficou habitável, meu próximo passo é dar dar o acabamento geral na sala, tirar toda a poluição visual, sem transferir para outro cômodo e comprar dois abajours.
Portanto, aguardem cenas do próximo capítulo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O alquimista

Pra falar a verdade, eu nunca tive curiosidade de ler nada de Paulo Coelho, tive algumas oportunidades mas realmente não achei que ele pudesse me trazer nada de novo ou surpreendente... Preconceito talvez, ou simples ignorância... Quem sabe?
O lance é que eu procurei esse livro por conta própria, ninguém me indicou, li um prefácio do Paulo Coelho no Profecia Celestina e resolvi que tinha que ler alguma coisa dele, basicamente foi isso.
Porém tenho um amigo que diz que nós não procuramos os livros, são eles quem nos encontram. O que posso dizer sobre isso é que, não há nada mais certo.
Eu simplesmente adorei a leitura, não apenas porque é descomplicada, atual e interessante, mas sobretudo, porque seu conteúdo implícito casa perfeitamente com o momento que estou vivendo.
Não é difícil perceber porque o autor sofre tanta rejeição por parte de letrados e literatos, afinal é uma literatura popular e algumas pessoas ainda acham que uma leitura para ser boa de verdade, tem que ser sinuosa e obscura.
Se o conteúdo literário dele é fraco ou não, isso só estudando letras pra dizer, para mim, o conteúdo espiritual é que relmente fez a diferença.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Não é pra entender é só pra desabafar...


Acho que quando a gente passa a ser mãe, algumas coisas são mais difíceis de entender e superar, principalmente quando envolvidas emocionalmente.
Hoje uma coisa boba me deu uma baita tristeza e mesmo não querendo me chatear foi impossível.
Bom... quem conhece a moça que trabalha comigo, sabe que ela não é um poço de gentileza, aliás, que ela nem mesmo parece humana, está tão acima dos pobres mortais que jamais parou para notar que pessoas tem sentimentos.
A Ágatha não foi um projeto planejado, como mãe solteira, tenho que fazer umas adaptações para que nossa vida tenha um mínimo de ordem e rotina e nessa rotina, vir ao trabalho nos sábados de manhã é um fato. Ainda bebê ela vinha comigo todos os dias para o trabalho e foi assim dos 4 aos 8 meses aproximadamente. Quando ela já podia receber outro tipo de alimentação, passou a ficar com a Wal e eu amamentava somente no horário do almoço e quando chegava do trabalho.
A "colega" de trabalho nunca gostou disso e também sempre deixou claro que crianças não eram a sua praia.
Até aí respeito!
O caso é que hoje tivemos a visita do netinho do Sr. Mário na loja hoje e foi então que eu notei o que ocorre e não se trata de curtir ou não curtir crianças, mas de escolher gostar ou não gostar das pessoas e quando escolhem não gostar da sua criança...
Aí a coisa pega!
Não é novidade que ela não tenha qualquer respeito por nenhuma das pessoas com quem convive diariamente, como disse, ela está num patamar acima, até mesmo dos seus "superiores" se é que isso é concebível para alguém em sã consciência.
O curioso é que para se manter nessa "altura toda" ainda conta com o apoio da maioria dos pobres mortais.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Um bom dia, todo dia!


Caramba! Como é difícil começar a escrever!!!
Estou com o assunto inteirinho aqui, pronto e não consigo descrever em palavras
Poxa! Que frustrante!
Tenho que aprender a lidar com isso, pois já notei que me desestimula e quase sempre desisto.



O assunto é como os dias ficaram melhores depois que passei a mudar meu estado de espírito ao levantar. Eu tinha um péssimo costume de me sentir deprimida e triste assim que abria a janela e me deparava com um dia chuvoso ou frio e com a sensação de sono o dia inteiro se ainda estivesse escuro quando levantava. Já passava a me arrastar pelo dia, como se nada mais pudesse dar certo dali por diante, ficava irritada com o xixi do cachorro na entrada do banheiro, com a agua gelada na torneira, chamar minha filha umas duzentas vezes então, nem precisa dizer né?
O fato é que quando identifiquei esse comportamento, passei a prestar mais atenção ao que realmente estava me incomodando e começei a me policiar.
Consciente dos meus pontos fracos, nunca mais chamei a Ágatha sem primeiro, me assegurar que meu estado de humor está no mínimo bom, porque ele interfere dramaticamente na qualidade do dia dela também.
Então, quando sinto que estou relaxada o suficiente, dou o primeiro aviso:
-Filhota, hora de levantar, cadê meu sorriso de bom dia?
Como eu disse, é só o primeiro chamado, mas já serve para ele me dar aquela doce olhada com um ligeiro sorriso, o que me dá ainda mais ânimo para continuar com minhas tarefas.
A poça de xixi no banheiro dura apenas até o momento em que eu dou uma esguichada com o a mangueira do chuveiro com um pouco de cloro para garantir que o cheirinho não vai ficar pra me aborrecer mais tarde.
E a água gelada? Que água gelada heim?

Em resumo, ultimamente todos os dias tem sido iguais.
Mas a qualidade? Quanta diferença!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Indivídua


Houve um tempo em que eu acreditava em verdades absolutas, mantinha vontades egoístas, e me realizava com os sonhos alheios. Felizmente hoje, acredito que nem sempre a verdade liberta, nem toda vontade prospera e os sonhos são propriedade intransferível.
É, o que para você pode parecer óbvio, para mim foi a descoberta que eu também sou um indivíduo, ou melhor, uma indivídua...
O mundo não vai parar para que eu reclame da injustiça dos homens, e eu realmente gostaria que ele parasse para ouvir essa, porque fui pisada por eles muitas vezes.
Sei que ele também não vai voltar, para que eu possa me despedir da minha mãe, do meu filho e de alguns entes queridos, que não me tiveram a consideração de me perguntar se eu deixaria que eles fossem embora.
E como grande arrogante que é, com certeza o Mundão não vai me dar aquele apoio quando eu decidir que tudo o que eu quero é sair depressa daqui, porque as coisas não aconteceram do jeito que eu mandei.

Uma coisa boa em ser indivídua, é que ela sabe que o que recebe é igualmente proporcional ao que merece. Ela não se queixa, não culpa os outros e não se justifica.