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terça-feira, 19 de agosto de 2008

O beliscão que toca o coração

Ontem antes de dormir, me peguei focando as mãozinhas da Ágata apalpando meus braços até chegar na axila como faz desde que era ainda um bebê. Fiquei pensando que em pouco tempo ela não terá mais esse hábito, mas que inconscientemente em algumas ocasiões ela terá esse insight, momentos fortuitos possivelmente, mas que serão sempre um elo de ligação a sua mais remota infância.
Enquanto pensava sobre a importância que esse toque tem para ela, ficava imaginando o impacto que terá a ausência dele para mim, tenho observado crianças em idade mais avançada, entrando na adolescência, perdendo os vínculos maternos e tenho sentido medo, pois ainda não havia vislumbrado essa realidade.
Lógico que nenhuma mãe está preparada para essa ruptura, mas para mães que como eu, reencontraram seu equilíbrio e sua alegria depois da chegada de um filho, a separação ou a simples exclusão pode ser devastadora, então tomei a decisão de ser amiga e não intrusa na vida de minha filha, quero que ela saiba que pode confiar em mim e que nenhum problema pode ser maior do que nós duas juntas.
Sei que não posso invadir nem decidir sua vida, mas sei que posso continuar sendo uma pessoa que ela possa ouvir, mesmo que eu não esteja presente.

7 comentários:

Samara L. disse...

Que muito ótimo que você esteja desenvolvendo aos poucos essa consciência, essa noção da separação inevitável, porque, quando ela chegar, a consciência não vai te livrar da dor, mas vai te ajudar - e muito - a trabalhar com ela.
Parabéns pela iniciativa do blog. Agora, advinhar quem era "Klim" foi duro...rsrs

Samara L. disse...

Vamo atualizá?

Samara L. disse...

ATUALIZANDO!!!!!

Samara L. disse...

ATUALIZA, ATUALIZA, ATUALIZA!

Samara L. disse...

Que coisa mais sem graça começar um blog, escrever dois posts, me passar o link e abandoná-lo para sempre. Nhé.

Elisabeth Klimeika disse...

Malcriada!!!

Soraya Wallau disse...

OI Beth, de vez em quando tbm me bate uma noção de q o tempo passa, mas acho q vc está certa qnd diz q quer ser amiga, companheira. Acho q a melhor forma da gente não perder um filho na adolescencia é fortalecendo o vínculo na infância, a confiança básica. Bjo bem grande pra vc e Tatá.
Amo vcs!