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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Se ajudando...

Conheço um bocado de gente que abomina livro de auto-ajuda, o que me faz ficar um pouco desgostosa em escrever sobre meus experimentos aqui no blog.
O fato é que nessa semana, inspirada por esses livrinhos fiz algumas alterações em minha rotina e estou super-feliz com os resultados.
A primeira foi que ganhei uma hora a mais no dia, acordando mais cedo e com isso estou finalmente conseguindo o tempo que precisava para passar comigo mesma.
O interessante é que não passei a dormir mais cedo por conta dessa mudança e tenho estado muito mais disposta e bem humorada. Na minha rotina, incluí finalmente uma sessão completa de alongamento, meditação e passei a escrever um diário diferente que eu mesma planejei para que não se torne algo mecânico e exclua aspectos importantes da minha vida como meus relacionamentos. Digo isso, porque no blog a gente se concentra muito nos próprios sentimentos e mais ainda nos piores sentimentos e esquece um pouco das pessoas e coisas que nos fazem sentir bem.
Ainda inspirada em minhas leituras, modifiquei a maneira como passo o período do almoço e o que faço na volta, depois do trabalho.
Pode parecer que são muitas mudanças e são mesmo, sobretudo porque tenho me sentido mais leve e menos abarrotada de coisas por fazer. Mas a mudança que mais me agradou, por incrível que pareça, foi que eu tenho sonhado muito. Parece bobeira, mas fazem muitos anos que eu sonho esporadicamente e raras são as vezes que consigo lembrar o que sonhei. Agora sonho diariamente e lembro dos sonhos, dá pra acreditar?
Pois é... só quem não sonhava como eu que acredita mesmo, mas se eu consegui fazer uma mudança dessa no meu subconsciente, imagina o que eu posso fazer por mim daqui pra frente heim.
Ah! cansei, outra hora eu volto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dando o ar da graça.

Faz tempo que não venho aqui heim? Que coisa!
É, mas felizmente aquela tristeza passou e faz tempo, o motivo de não aparecer por aqui, é que eu estou sem internet no trabalho e em casa meu note pequeninho não me inspira a escrever. Assim mesmo, cá estou, no pequenino tentando alguma coisa.

Bem... na verdade não queria deixar essa semana passar em branco, porque muitas coisas importantes aconteceram, boas e nem tão boas e vim contar as boas.
Não há notícia melhor para uma mãe, do que a conquista do futuro de um filho, ou pelo menos a oportunidade de conseguir melhores opções do que o pacote básico.
Essa história começou há mais ou menos dois anos, na ocasião eu estava aflita com a ida da Ágatha para uma escola em período integral, principalmente porque haviámos tentado três creches e tanto ela, como eu, não estávamos felizes. Nessa época lembro-me de ter desejado muito que quando ela entrasse para o ensino fundamental, conseguisse uma boa escola, quem sabe uma bolsa pela prefeitura.
E desejei com muita esperança...
O engraçado é que depois dessa época crítica, nãovoltei a pensar nisso, ela estava bem na escola da prefeitura em período integral e ainda está, mas um dia, a mãe de uma amiguinha da classe, com quem tenho muita afinidade comentou que estava na época das bolsas da prefeitura. Nesse momento veio a lembrança do meu desejo e eu vi essa lembrança como um sinal.
Daí por diante, uma sequência de sinais surgiram e culminaram com o sorteio e a conquista da bolsa integral para o ensino fundamental.
O que eu posso dizer? Peça, acredite e receba!
Essa foi apenas uma das coisas fantásticas que aconteceram depois que eu conheci o segredo e é por causa da minha crença nele que não vou dividir as coisas que parecem não ser boas.
Eu sei que são apenas o caminho, não o fim.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Reflexãozinha

Estou numa fase reflexiva, então não me culpem por não querer escrever. Acho que to sofrendo e o estranho é que pela primeira vez, o sofrimento é pelas escolhas e pelas coisas que eu fiz... Eu nunca foi do tipo de pesssoa que se arrepende das coisas que faz, isso não quer dizer que elas não me fazem efeito, as vezes o bode vem. E preto.
Dá uma raiva enorme de não ter visto aquela pessoa como ela realmente era, de não ter dito aquela frase na hora certa, de não tomar a atitude quando era tudo o que precisava ser feito.
Acho que isso tudo é uma imensa saudades das coisas que eu não fiz, aquelas que nunca mais poderão ser feitas.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Comemorando entre amigos

Eu me estressei muito nesse fim de semana, fazer festa definitivamente não é comigo, mas no fim das contas, deu tudo certo.
A festinha saiu e mesmo com a já esperada ausência da maior parte dos colegas de escola, ela ficou mais do que satisfeita com a presença da Karina que é da mesma classe desde o ano passado e das primas queridas Isabella e Cynthia.
Não foi nada grandioso, apenas para não passar em branco, mas me fez rever conceitos, pois não gosto de festas, não sei organizar e não sei receber, só que é muito gostoso reunir as pessoas queridas, mesmo que não seja numa festa espetacular.
Disse para a Ágatha que não faria festa novamente, mas depois acabei me arrependendo, já que me lembro bem como uma festa de aniversário é importante quando somos crianças...
É isso... Tenho um ano para pensar nesse assunto... ainda bem.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Comunicados

O dia de ontem transcorreu como previsto, fizemos tudo o que havíamos programado e pra finalizar com chave de ouro, a Isabella fez uma surpresinha gostosa... chuva de balões, bolo e parabéns.
Curtimos muito todos os momentos, ela ficou particularmente feliz com a fuga da rotina e eu senti que fiz a coisa certa dessa vez.

Estou fazendo umas modificações no blog e adorando algumas funcionalidades, como o mapa, o contador e as imagens das postagens dos amigos, que dão uma orientada na gente, especialmente gostei da idéia da Soraya, de colocar o livro que estamos lendo e que não por acaso na minha versão, tem um ponto de interrogação.
Isso tudo pra dizer que estou novamente animada com o blog e, assim pretendo, serei mais assídua e compromissada com ele. 

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Manhã de aniversário da filhota

Arriou o molho aqui, mas ainda tá de pé a idéia de dar aquele passeio com a filhota, nada de mais, o roteiro é cinema, Mc Donald's e shopping. A noite combinamos de comer uma pizza na Wal e estou super animada. Ela também ficou entusiasmada,  quando eu disse que viria trabalhar comigo na parte da manhã e mais ou menos a cada minuto me pergunta se já está chegando a hora do almoço. Já escolheu o filme, programou a ordem de cada atividade, e já sabe de antemão que será um dia maravilhoso, sabe também que a chuva costuma sabotar nossos passeios então já veio me perguntar se a gente sairia mesmo se continuasse chovendo. O barato das crianças é que elas nunca perdem o foco e ao contrário dos adultos, não se prendem aos obstáculos.
Mesmo com toda a expectatva, o ponto alto da manhã foi a alfinetada ferina na Senhorita "acima de todos os mortais" Disse ao Cícero que era o aniversário da Tatá e ele cumprimentou-a com simpatia, o que, devo admitir, ele faz muito bem e sem esforço. (A Dona "nariz empinado" fingiu que nem ouviu)
Nesse ínterim, ele começou a contar causos sobre um sobrinho, sobre a forma como ele adorava a avó, como a respeitava e lhe tinha carinho, disse também que a mãe ficava furiosa com a relação pois a ela própria o garoto se dirigia desrespeitosamente, distante e alheio a contatos físicos (deixa para a alfinetada).
-Olha Cícero, uma coisa que eu aprendi, foi que criança so reflete o modo como as tratamos, então se você não gosta da forma como uma criança trata você, melhor se modificar.
Bingo!!!
Eu sei que a Dona "sua opinião não me interessa" nem reconheceu a desfeita, mas senti a alma lavada.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Não doeu nada

Amanhã é o aniversário da Ágatha e não quero que seja um dia monótono como no ano passado, então estou com planos de pedir dispensa no trabalho na parte da tarde para fazer algum programa especial e também para adiantar alguns preparativos para a comemoração no sábado.
Hoje eu peguei ela na escola na hora do almoço, porque lembrei que ela faz seis aninhos e eu ainda não tinha dado as vacinas dos cinco, então acordei com o firme propósito de procurar a carteirinha de vacinação (Obrigada São Longuinho) e ficar livre da minha obrigação. Eita procrastinação!!!
Foram duas gotinhas, uma injeção no braço e outra no bum bum e ela se comportou como uma mocinha, nada de choro, nada de lágrimas, notei que  ficou com um nozinho na garganta, mas não reclamou e ficou satisfeita quando disseram que só precisaria passar por aquilo novamente quando tivesse 15 anos.
Uffa pras duas!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Idas e vidas

Se um dia... Por acaso... Uma mulher de bicicleta, desequilibrar e cair em cima do capô do seu carro...
Por favor, não saia esbaforido de dentro do automóvel, gritando palavrões e chamando-a de retardada ok?
O próprio desequilíbrio foi castigo suficiente, acredite em mim.
Mas, vou me estender um pouco mais no assunto, porque é sempre bom lembrar as pessoas que quando tratamos as outras pessoas como pessoas, o saldo é bem mais positivo.
Essa cena aí em cima aconteceu comigo duas vezes, no entanto, com desfechos bem diferentes.
Eu sei que parece incrível, mas as pessoas que andam de bicicleta, também gostam de chegar ao trabalho, em casa ou a qualquer que seja o destino que ele tenha planejado o mais rápido quanto possível, e como todas as demais pessoas elas também tem horários, daí que talvez seja por isso que você já tenha visto uns ciclistas que aproveitam o trânsito parado no semáforo para tentar "adiantar o seu lado", ou se é que me entende, "dar suas bicicletadas".
Do mesmo jeito que os motociclistas detestam que fechem o corredor do meio e os motoristas detestam os caminhões na faixa esquerda, os ciclistas detestam que fechem o corredor direito e o motivo é sempre o mesmo... atrasa a gente né?
Então... é por isso que a gente dá as bicicletadas, o problema é que algumas vezes, acontecem cenas como aquela que eu descrevi la  em cima, vc tá no ritmo, alguém abre a porta, vc reduz o ritmo fica difícil manter o equilíbrio no corredor, e pronto, a gente se sente um ovo estalado no capô de um carro.
Um motorista do tipo "grosso", faz o que fez o idiota lá em cima, e ainda te faz sentir um pouquinho pior, dizendo que arranhou ou amassou o carro dele, mas um motorista do tipo "ser humano" sai do carro, pergunta se você está bem e ainda te ajuda a levantar, não procurando piorar uma situação que já está bem ruim.
Sinceramente, não sei o que o motorista do tipo "grosso" ganha com uma atitude assim, mas entendo bem o que aquele do tipo "ser humano" ganhou.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eu sou normal

Hoje li uma postagem de uma amiga, falando sobre disciplina, daí me bateu um baita remorso, porque eu vivo promentendo pra mim mesma que vou fazer várias modificações na minha rotina e quase sempre não consigo manter o ânimo por mais que uma semana.
Já tentei usar cadernos de anotações, lembretes, lista de afazeres diários, semanais e mensais mas não consegui nenhuma técnica que surtisse efeito.
Poir é que isso se torna um circulo vicioso, quanto mais eu não consigo fazer o que quero fazer, mais quero fazer o que não consigo fazer, e ainda, quanto mais eu olho para o que eu tenho que fazer menos ânimo eu tenho para fazer o que tenho que fazer, ou seja, parece que qualquer tarefa boba fica gigante.
Eu sei que a origem desse problema é que sou muito dispersiva, então se tenho que passar um limpa vidros no espelho da sala, e ele não estiver muito a mão, eu vou esquecer da tarefa, antes mesmo de encontrar o pano de limpeza.
E sei que você tá lendo isso aqui e tá pensando... caracas, essa garota tem problema mental!!!
Mas acontece o tempo todo, eu simplesmente não consigo resolver um probleminha localizado, ou eu limpo a sala inteira e daí eu sei que o idiota do vidro vai ser limpo, ou esquece. E assim vai se perpertuando a sensação de acúmulo de coisas a fazer e mais cansada de não fazer as coisas que eu tenho que fazer eu fico.

É... Acho que você tem razão, eu tenho problema mental!!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O que você vê na TV?

As vezes eu me pego pensando se não estou poupando demais minha filha, mas fico bastante orgulhosa ao ver que com quase seis aninhos ela ainda preserva sua inocência infantil.
Nas últimas semanas, com essa história de gripe suína, percebi como tenho afastado ela da realidade, mantendo-nos livres de noticiários e novelas.
Não quero que ela seja uma alienada, que desconhece a realidade do país em que vive, mas não acho produtivo encher sua cabecinha com o veneno que esse tipo de programação proporciona.
O resultado é que estando afastada da escola e passando mais tempo com outras pessoas fora do seu convívio habitual, teve altas doses de contato com a realidade e acabou desenvolvendo um medo exagerado de algumas situações que antes não a assustava, como ruídos vindos da rua, janelas abertas e até mesmo luzes apagadas, coisas que antes lhe passavam despercebido.
Não sei ainda como lidar com isso, já que eu mesma não sou de natureza medrosa, espero que seja apenas uma fase e que logo se dê conta que o universo não pode ser apenas aquela coisa podre que colocam para a gente assistir no horário nobre das tvs de canal aberto.
P.S. Procurando imagens para a postagem, encontrei esse texto que gostei muito:

Espero que curtam também.

sábado, 30 de maio de 2009

Em obras


Finalmente resolvi fazer umas mudanças em casa, jogar fora todas as tralhas, organizar coisas que estão me incomodando, pintar, customizar, reciclar, limpar, renovar...
Complicado é manter o foco, já que a Tatá não me dá um tempo. Acho que perdi a paciência com ela umas três vezes só coma pintura de uma parede que eu prorroguei por pelo menos seis meses, fiquei com pena, porque ela só queria brincar de fazer sujeira e eu queria fazer a coisa direito.
Quando eu já comecei a ficar bem nervosa mesmo com a tinta ficando fora de controle, resolvi botar ela de molho, deixei no banho até eu conseguir terminar a pintura, só que isso não a impediu de ficar me chamando de cinco em cinco minutos, quando finalmente desistiu de me chamar, fui atrás pra ver o que estava aprontado, mas ela havia adormecido na bacia, dormiu mesmo, e eu até que estava gostando, só que quando eu chamei ela despertou pra sempre e acabou com a minha alegria, bora lá lavar a roupa, e bora lá minha sombra arrastando o edredom no chão sujo... tem dó!!!
Mais uma bronca pra coleção, eita mãe estressada!
Não pense que foi o fim dos contratempos, no dia seguinte a continuação da pintura, só que dessa vez a tinta era uma porcaria e nem na metade da primeira demão eu já estava de a pá virada (já pensou né? Pobre Ágatha...)
Pois é... dispensei ela de novo, só que dessa vez ela não topou tomar banho, ficou por ali esperando uma brecha pra fazer arte, ahaha, depois que passa a raiva dá pra rir, mas quando eu estava lá na terceira demão e a parede não dava nem mesmo a esperança de ficar razoável eu percebo o risco que a moleca correu.
Balanço geral, a primeira parede ficou boa, fiquei bem satisfeita, mas a segunda, ficou um lixo e vou esperar até o fim de semana para dar outra demão na esperança que fique pelo menos razoável, ainda assim o ambiente ganhou luminosidade e com a nova posição dos móveis, ficou habitável, meu próximo passo é dar dar o acabamento geral na sala, tirar toda a poluição visual, sem transferir para outro cômodo e comprar dois abajours.
Portanto, aguardem cenas do próximo capítulo.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O alquimista

Pra falar a verdade, eu nunca tive curiosidade de ler nada de Paulo Coelho, tive algumas oportunidades mas realmente não achei que ele pudesse me trazer nada de novo ou surpreendente... Preconceito talvez, ou simples ignorância... Quem sabe?
O lance é que eu procurei esse livro por conta própria, ninguém me indicou, li um prefácio do Paulo Coelho no Profecia Celestina e resolvi que tinha que ler alguma coisa dele, basicamente foi isso.
Porém tenho um amigo que diz que nós não procuramos os livros, são eles quem nos encontram. O que posso dizer sobre isso é que, não há nada mais certo.
Eu simplesmente adorei a leitura, não apenas porque é descomplicada, atual e interessante, mas sobretudo, porque seu conteúdo implícito casa perfeitamente com o momento que estou vivendo.
Não é difícil perceber porque o autor sofre tanta rejeição por parte de letrados e literatos, afinal é uma literatura popular e algumas pessoas ainda acham que uma leitura para ser boa de verdade, tem que ser sinuosa e obscura.
Se o conteúdo literário dele é fraco ou não, isso só estudando letras pra dizer, para mim, o conteúdo espiritual é que relmente fez a diferença.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Não é pra entender é só pra desabafar...


Acho que quando a gente passa a ser mãe, algumas coisas são mais difíceis de entender e superar, principalmente quando envolvidas emocionalmente.
Hoje uma coisa boba me deu uma baita tristeza e mesmo não querendo me chatear foi impossível.
Bom... quem conhece a moça que trabalha comigo, sabe que ela não é um poço de gentileza, aliás, que ela nem mesmo parece humana, está tão acima dos pobres mortais que jamais parou para notar que pessoas tem sentimentos.
A Ágatha não foi um projeto planejado, como mãe solteira, tenho que fazer umas adaptações para que nossa vida tenha um mínimo de ordem e rotina e nessa rotina, vir ao trabalho nos sábados de manhã é um fato. Ainda bebê ela vinha comigo todos os dias para o trabalho e foi assim dos 4 aos 8 meses aproximadamente. Quando ela já podia receber outro tipo de alimentação, passou a ficar com a Wal e eu amamentava somente no horário do almoço e quando chegava do trabalho.
A "colega" de trabalho nunca gostou disso e também sempre deixou claro que crianças não eram a sua praia.
Até aí respeito!
O caso é que hoje tivemos a visita do netinho do Sr. Mário na loja hoje e foi então que eu notei o que ocorre e não se trata de curtir ou não curtir crianças, mas de escolher gostar ou não gostar das pessoas e quando escolhem não gostar da sua criança...
Aí a coisa pega!
Não é novidade que ela não tenha qualquer respeito por nenhuma das pessoas com quem convive diariamente, como disse, ela está num patamar acima, até mesmo dos seus "superiores" se é que isso é concebível para alguém em sã consciência.
O curioso é que para se manter nessa "altura toda" ainda conta com o apoio da maioria dos pobres mortais.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Um bom dia, todo dia!


Caramba! Como é difícil começar a escrever!!!
Estou com o assunto inteirinho aqui, pronto e não consigo descrever em palavras
Poxa! Que frustrante!
Tenho que aprender a lidar com isso, pois já notei que me desestimula e quase sempre desisto.



O assunto é como os dias ficaram melhores depois que passei a mudar meu estado de espírito ao levantar. Eu tinha um péssimo costume de me sentir deprimida e triste assim que abria a janela e me deparava com um dia chuvoso ou frio e com a sensação de sono o dia inteiro se ainda estivesse escuro quando levantava. Já passava a me arrastar pelo dia, como se nada mais pudesse dar certo dali por diante, ficava irritada com o xixi do cachorro na entrada do banheiro, com a agua gelada na torneira, chamar minha filha umas duzentas vezes então, nem precisa dizer né?
O fato é que quando identifiquei esse comportamento, passei a prestar mais atenção ao que realmente estava me incomodando e começei a me policiar.
Consciente dos meus pontos fracos, nunca mais chamei a Ágatha sem primeiro, me assegurar que meu estado de humor está no mínimo bom, porque ele interfere dramaticamente na qualidade do dia dela também.
Então, quando sinto que estou relaxada o suficiente, dou o primeiro aviso:
-Filhota, hora de levantar, cadê meu sorriso de bom dia?
Como eu disse, é só o primeiro chamado, mas já serve para ele me dar aquela doce olhada com um ligeiro sorriso, o que me dá ainda mais ânimo para continuar com minhas tarefas.
A poça de xixi no banheiro dura apenas até o momento em que eu dou uma esguichada com o a mangueira do chuveiro com um pouco de cloro para garantir que o cheirinho não vai ficar pra me aborrecer mais tarde.
E a água gelada? Que água gelada heim?

Em resumo, ultimamente todos os dias tem sido iguais.
Mas a qualidade? Quanta diferença!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Indivídua


Houve um tempo em que eu acreditava em verdades absolutas, mantinha vontades egoístas, e me realizava com os sonhos alheios. Felizmente hoje, acredito que nem sempre a verdade liberta, nem toda vontade prospera e os sonhos são propriedade intransferível.
É, o que para você pode parecer óbvio, para mim foi a descoberta que eu também sou um indivíduo, ou melhor, uma indivídua...
O mundo não vai parar para que eu reclame da injustiça dos homens, e eu realmente gostaria que ele parasse para ouvir essa, porque fui pisada por eles muitas vezes.
Sei que ele também não vai voltar, para que eu possa me despedir da minha mãe, do meu filho e de alguns entes queridos, que não me tiveram a consideração de me perguntar se eu deixaria que eles fossem embora.
E como grande arrogante que é, com certeza o Mundão não vai me dar aquele apoio quando eu decidir que tudo o que eu quero é sair depressa daqui, porque as coisas não aconteceram do jeito que eu mandei.

Uma coisa boa em ser indivídua, é que ela sabe que o que recebe é igualmente proporcional ao que merece. Ela não se queixa, não culpa os outros e não se justifica.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Inteligência emocional

Eu fico com muito medo de recomendar livros, porque o que cada um tira para si de uma leitura é completamente pessoal.
Esse livro é a revelação de que ainda que não sejamos a projeção perfeita que fazemos de nós mesmos, ainda temos como último recurso a opção de mudar, em qualquer idade e nas mais adversas situações, porém de maneira consciente.
Temos o hábito de colocar os sentimentos no automático e esse conceito era o mais difícil de assimilar no meu caso, porque nunca me dei conta do quanto estigmatizava algumas pessoas, gerando aversão e repulsa incondicional, invalidando todas as qualidades que pudessem apresentar e como esse comportamento contraproducente, parecia fazer todo o sentido pois nunca atentei para a sua verdadeira origem, e a origem poderia estar vinculada a um fato isolado, enterrado nos confins do meu falho julgamento interno.
Outro aspecto importante do livro, na minha opinião, é o enfoque da empatia (habilidade de colocar-se no lugar do outro), os benefícios de não julgar precipitadamente e como trabalhar essa característica nas crianças.
O que me agradou particularmente, foi o a abordagem científica da evolução do cérebro humano e seu funcionamento, os mecanismos que interferem na percepção da realidade e a proposta de uma nova metodologia escolar, afim de não perpetuar traços patológicos de personalidade.
É uma leitura interessante para pais e educadores, mas recomendo sobretudo aos que procuram o auto-conhecimento e o enriquecimento das relações pessoais.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

De olhos vermelhos, de pelo branquinho...

-Feliz Páscoa mamãe!!!

Foi assim que eu acordei nessa manhã especial, mas o contrário do que eu suspeitava, ela não correu a casa procurando uma surpresa do coelhinho. Ficou um tempão assistindo a casa do mickey e eu já estava a ponto de pedir que ela fosse até a cozinha pegar um copo de água pra mim quando finalmente ela lembrou de um ovinho que estava na geladeira (presente do Cícero) e que eu disse que ela só poderia abrir na manhã de páscoa.
Na noite anterior a casa estava uma bagunça, já que eu resolvi que ao invés de passar o feriado limpando a casa, iríamos passear um pouco. Enfim, o cenário não estava agradável para essa data especial...
Também não consegui sair sozinha para comprar um ovo para ela, então deleguei a tarefa a Vaninha, que junto com a Wal, se encarregaram do problema maior.
Chegaram por volta de uma da manhã e foi então que me finalmente me inspirei a dar aquela geral no ambiente...


Valeu a pena, quando chegou no meio da escada, voltou com os olhos arregalados:
-Desce comigo mamãe, tem pegadas na escada e uma cesta cheia de chocolate... Acho que o coelhinho encontrou nossa casa dessa vez.

Ela ficou radiante com os ovos espalhados pela sala, olhava todos os detalhes, satisfeita com a surpresa do coelhinho, mas astuta e investigativa, indagava porque ele não teria ido até seu quarto, como a casa estava tão arrumada, por onde ele havia entrado e como teria saído.
Convencida com meus argumentos, abriu todos os ovos, brincou com todos os brinquedos e pediu que eu ligasse para a Isabella, para compartilhar sua experiência emocionante.

Foi assim nossa manhã de Páscoa perfeita.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Comer, rezar, amar

Esse romance autobiográfico foi para mim surpreendente. Inicialmente tenho que admitir, achei inconsistente, muito no estilo roteiro turístico e bastante cansativo, mas à medida que a história foi se desenvolvendo, alguma coisa mudou... de repente passei me identificar e a torcer para que toda aquela busca tivesse o sempre esperado, final feliz.
Ah... eu sei que é infantil, mas é inevitável... Você passa meses viajando com uma pessoa, que confessa todas as suas aflições, desnuda todos os seus pecados, mostra toda sua força. É de se imaginar que ela passará a pertencer ao seu universo e quando se dá conta, já esta projetando seus próprios sonhos.
Não é um livro para ser devorado, deve ser degustado calmamente e com longas pausas para digestão. É um guia de auto-conhecimento e de aproximação com o divino, a busca da essência que todos querem alcançar e que parecem tão distantes, mas que em verdade pulsa latente em cada um de nós.
Acho que me fez cicatrizar algumas feridas há muito abertas em relação a separação, aprendi a me perdoar e também que não vale a pena passar a vida procurando os responsáveis pelas coisas que não deram certo.
Adorei a leitura, espero um dia conseguir inserir orações e técnicas de medidação no meu dia-a-dia, pois são coisas nas quais realmente acredito.
Agradeço a Soraya por me apresentar mais essa sugestão e recomendo especialmente para as mulheres que se anulam e se penduram em casamentos infelizes como única salvação.
É uma linda história.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dia da piscina

Tentei reproduzir o calendário que a Táta aprendeu na escola, que na verdade ela me explicou melhor em casa, só que no paint não dá pra fazer grande coisa, mas o que ela gostou mesmo foi de colocar a data e fazer o desenho do clima então, acho que dá pra ilustrar bem a idéia da atividade.
Ontem ela estava reluzente no final do período, pra falar a verdade, eu nunca a vi tão eufórica com a escola.
Me contou sobre seus amiguinhos, especialmente do Pedro, que ainda não sabia que estava na sua classe (me contou isso com todo o entusiasmo). Pedrinho é um menino bem menor que ela, quando vi pela útima vez, ainda tinha jeitinho de bebê, e ela brinca com ele com um ar matriarcal.
Também disse que não tinha feito as refeições, porque só tinha sopinha de neném que ela não gosta, (com o calor que tem feito por aqui, eu imagino que vai passar a odiar daqui pra frente) falou da aula de ginástica, do banho na escola e estava radiante com o dia da piscina (hoje).
Quando saímos de casa o tempo estava fechado, mas logo saiu um baita sol e o dia hoje está bem bacana pra aproveitar o mergulho, então só espero que não cometam o sacrilégio de cancelar a atividade mais aguardada pelos alunos.
Agora vou atrás da minha pequena, se tiver mais novidades conto amanhã.

Xau!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Contradições escolares

Hoje estou particularmente preocupada com o retorno às aulas, embora já tenham começado no início do mes passado, somente agora, depois das duas semanas de adaptação (que ela não participou) e do carnaval é hoje que as aulas começam efetivamente.
O primeiro e único dia que ela compareceu foi um desastre, já que a professora resolveu que seria uma boa idéia chamar ríspidamente sua atenção em frente toda a classe por não estar cauçando tenis, e causando o primeiro incidente escolar do ano de 2009.

Curiosamente no mesmo dia, a professora me entregou um panfleto simpático, cujo título era "Meu recado para a mamãe", com algumas instruções para que a vida escolar das crianças seja mais saudável e proveitosa.

Uma das instruções era a seguinte, "Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos, pois aprendo se falar com calma".

Essa pequena contradição é o motivo da minha preocupação e por conta disso também mandei meu recado simpático para a professora.

" Bom dia professora!

Caso tenha algum recado pessoal ou informação que precise ser passada a mim, por favor anote nessa caderneta ou fale reservadamente com a Ágatha.

Atenciosamente,

Elisabeth"

Espero que ela entenda o recado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Divagando...

Desenvolver um texto é muito complicado para mim. E não digo isso porque ache difícil encontrar um assunto sobre o qual gostaria de falar e sim porque tenho grande preocupação em ser entendida, sem margem para interpretações errôneas.
Refletindo sobre isso, um estalo me veio a cabeça... como um raio de sol, depois de longos dias frios e chuvosos.
Elizabeth Gilbert fez a observação que me deu essa rajada de sol ao constatar a sublime diferença entre os napolitanos e demais italianos, em seu livro "Comer, rezar, amar" .
Na passagem em questão ela estava estasiada com toda a atmosfera do lugar (Nápoles), mas o que mais a impressionou, foi como um povo de modos alterados, com dialeto próprio e linguagem volúvel, permeada por gírias e expressões pouco compreensíveis, conseguia se fazer entender .
Sua dedução?
Eles querem que você os entenda... Ora bolas!
Foi assim que resolvi traçar minha própria teoria sobre linguagem escrita.
Quando eu era ainda adolescente, tinha uma amiga que escrevia seu diário em códigos e quando digo códigos, pense em criptografia.
Até hoje eu não sei se ela tinha segredos inconfessáveis ou se apenas não confiava em sua mãe. Mas esse não é o caso, onde eu quero chegar é que seu método era perfeito para o público que ela pretendia atingir.
O autor pode escrever claramente e ser absolutamente complexo, ou escrever complexamente e ser absolutamente claro, não importa, o que realmente importa é quem vai entender o que ele está escrevendo.
Captou?
Então vc é o meu público.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Jogando conversa fora

Meu mico (micro da casa da Beth) pifou, então tá complicado para acessar a internet fora do trabalho, embora meu companheiro de trabalho (micro do trabalho da Beth) esteja em manutenção, tenho acesso em outra estação, então ainda tenho um jeito de dar uma geral na rede, mas é tão estranho... não fico à vontade... meu cantinho ali dentro me deixa mais segura e não me sinto exposta, aqui fora fico inibida, acho que porque a todo momento tenho que interromper o que estou fazendo e lembrar de sair da página sob o risco de algum intrometido vir ver o que estou aprontando... ah... é chato, não sei explicar.
O que quero comentar é que tenho acompanhado os blogs dos amigos e espero aprender a relatar o dia a dia de forma mais descontraída, ainda que compromissada com o objetivo do blog, não desistam de mim !!!

Atendendo a pedido_, mudei o fundo do blog... que eu tinha mesmo intenção de mudar, mas não o tinha feito por preguiça. Gostei muito do resultado e não pretendo trocar tão cedo.

A Wal ta de mudança e a Isabella finalmente vai ter um quarto só dela como há muito desejava. Não sei como vou contribuir para a decoração, acho tão difícil a idade dela, tô pensando naqueles murais de chapa, para colocar fotos... mas ainda não tenho nada certo. Vou esperar que as coisas estejam em seus lugares para finalmente decidir.A casa é ao lado do atelier, que vai ser apliado ganhando mais uma sala então o progresso é duplo.
Estou super feliz por elas, embora preferisse que viessem morar perto de mim, mas se não deu, paciência... As vezes penso que é melhor manter um pouco de distância. (Nem preciso comentar porquês)

Ontem o Roberto (ex-marido) esteve aqui na loja e de imediato lembrei da Soraya, (rindo muito agora) vou explicar...
O caso é que a Sora é uma figura, e ainda antes de entrar numa fria (ir para o Canadá) ela me contou um de seus prazeres secretos e inconfessáveis, o qual eu mesma classificaria como fútil, porém verossímil.
Na ocasião, ela me falava da felicidade implícita que havia vivenciado ao encontrar um ex-namorado garanhão e constatar que os anos foram muito generosos com ela, pois o tal ex, agora careca, gordo e pançudo, mau podia ser reconhecido tamanha a mudança.
Na verdade os anos não foram lá muito generosos comigo, mas me deram o alento de que as coisas poderiam estar muito piores... auahuahuhauhua
Chora de rir vc também Soraya, que eu tenho certeza que vc lembra dessa história!!!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Imagens falam

Finalmente consegui dar minha indentidade ao blog, fazia um tempão que tentava montar uma imagem que tivesse a minha cara e finalmente consegui.
O engraçado foi que o mais difícil, que era conseguir uma imagem de fundo que tivesse tudo a ver com a idéia do blog e ela estava todo o tempo no fundo do meu blog de revendedora.
Fiquei muito feliz com o resultado e espero que seja mais um incentivo para aumentar meu volume de postagens.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A cidade do sol

A Soraya é minha incentivadora de leitura, então sempre que começo a ler um novo livro peço que ela dê suas considerações, o que me dá fôlego para seguir adiante.
Como boa incentivadora, ela nunca me conta o desfecho da história, mas me dá aquilo que um leitor não muito assiduo precisa para se interessar, sem no entando quebrar a expectativa quanto ao que virá a seguir.
Minha última consulta foi sobre o famoso "A cidade do sol" de Khaled Hosseini, minha única advertência é que quando ela disse que era muito triste, eu não captei o QUANTO triste ele seria.
Aliás, convulsivamente triste, eu emprestei minha filha pra terminar a leitura e chorei a maior parte do livro. Tudo bem que como meu pai diria, "eu choro vendo propaganda de margarina", mas alguém há de concordar comigo que esse livro dói fisicamente e faz a gente refletir moralmente questões de civilidade e humanidade. Mescla fatos reais e ficção fazendo com que pareça que a história é real.
Adorei a leitura apesar de tudo, acho que a Mariam merecia uma sorte melhor e eu mesma teria dado fim ao Rachid se estivesse por perto.
Ótimo final na medida do possível.