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quarta-feira, 11 de março de 2009

Comer, rezar, amar

Esse romance autobiográfico foi para mim surpreendente. Inicialmente tenho que admitir, achei inconsistente, muito no estilo roteiro turístico e bastante cansativo, mas à medida que a história foi se desenvolvendo, alguma coisa mudou... de repente passei me identificar e a torcer para que toda aquela busca tivesse o sempre esperado, final feliz.
Ah... eu sei que é infantil, mas é inevitável... Você passa meses viajando com uma pessoa, que confessa todas as suas aflições, desnuda todos os seus pecados, mostra toda sua força. É de se imaginar que ela passará a pertencer ao seu universo e quando se dá conta, já esta projetando seus próprios sonhos.
Não é um livro para ser devorado, deve ser degustado calmamente e com longas pausas para digestão. É um guia de auto-conhecimento e de aproximação com o divino, a busca da essência que todos querem alcançar e que parecem tão distantes, mas que em verdade pulsa latente em cada um de nós.
Acho que me fez cicatrizar algumas feridas há muito abertas em relação a separação, aprendi a me perdoar e também que não vale a pena passar a vida procurando os responsáveis pelas coisas que não deram certo.
Adorei a leitura, espero um dia conseguir inserir orações e técnicas de medidação no meu dia-a-dia, pois são coisas nas quais realmente acredito.
Agradeço a Soraya por me apresentar mais essa sugestão e recomendo especialmente para as mulheres que se anulam e se penduram em casamentos infelizes como única salvação.
É uma linda história.

2 comentários:

O Lacombe disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Semíramis disse...

O primeiro passo na vida é aprender a se perdoar, depois se amar, e apartir daí colher as coisas boas que a vida nos reserva!